Conexão Oriente: 2015

Qatar Dress Code I Código de Vestimentas Para Estrangeiros No Qatar

No ano passado o governo do Qatar lançou uma cartilha com o dress code para visitar o país, visando a Copa 2022. A campanha Reflect Your Respect traz o código de vestimentas do Qatar para os turistas ocidentais.

A tal cartilha enfatiza o modo mais modesto de se vestir e pede que o viajante ajude a preservar a cultura qatari ao se vestir maneira adequada. Dentre as roupas as serem abolidas das malas dos turistas estão: leggings, vestidos e saias curtas, shorts, blusas com decote, transparências e etc ....

A tal campanha de dress code a moda qatari não foi bem recebida pela comunidade de expats que vive lá em Doha. Mas os nativos que são a minoria não querem ver muita pele a mostra em sua terra. As mulheres até evitavam sair de casa para não ver as gringas fazendo exposição da figura na Medina.

Eu penso o seguinte: "estando em Roma, faz como os romanos .... ou estando em Doha, faz como os qataris ...". Acho que quando estamos visitando outro pais devemos respeitar as tradições e costumes locais. O Qatar não exige que as estrangeiras usem hijab, abaya ou qualquer outra vestimenta islâmica. É de bom tom usar algo mais modesto e sóbrio. Evitar roupas curtas, muito justas e transparência é sinal de respeito pela cultura do país anfitrião.

Minha passagem pelo Qatar foi muito rápida mas eu não tive qualquer problema com minhas roupas. Fui no verão, estava muito, muito quente! Eu usei jeans e uma blusa de manga curta, na altura dos quadris sem decotes e um pouco folgadinha. Cheguei usando bata e legging e não tive problemas também. Usei uma legging de malha mais grossa com uma bata longa e camisa jeans por cima. Estava coberta!

Ví mulheres usando roupas similares no hotel, no aeroporto .... não vi pessoas nas ruas .... era um calor de 43º C na sombra. Não dava pra ficar desfilando pela Corniche de Doha com tanto sol e calor na cabeça!!! Além das vestimenta, tem o comportamento também né! Nada de demonstrações de afeto em publico entre casais. Vi um casal gringo quase se estuprando na fila da imigração no aeroporto de Doha. Nenhuma autoridade apareceu para passar um corretivo no casal mas eu fiquei com medo por eles .... Tomariam uma escovada das boas no mínimo mas deram sorte .....

Link sobre a noticia

http://tabibitosoul.com/2014/06/17/qatar-x-estrangeiros/
http://virgula.uol.com.br/lifestyle/comportamento/qatar-proibe-uso-de-legging-e-outras-roupas-em-cartilha-para-turistas/

Meu Look Qatar

4 comentários.

2 comentários.

No comentários.

1 comentários.

No comentários.

2 comentários.

3 comentários.

Resenha Livro Mel e Amêndoas

Eu sei que estou atrasada nas minhas leituras AND resenhas mas não foi por falta de vontade e sim por falta de tempo! Os últimos meses foram muito corridos e eu mal tinha tempo para respirar! Mas finalmente estou conseguindo colocar minhas leituras em dia e trago a resenha de Mel e Amêndoas da autora Maha Akhtar.

Sinopse

O destino e as histórias de seis mulheres acabam se cruzando em um salão de beleza em Beirute, e elas compartilham momentos de solidão, felicidade, medo e frustração. Esse é o pano de fundo de “Mel e Amêndoas”, novo livro da jornalista Maha Akhtar. Mouna Al-Husseini, a atrevida proprietária do salão Cleópatra...

Mel e Amêndoas

Autor: Maha Akhtar

Publicação: Editora Planeta

ISBN: 978-85-422-0130-7

Romance Libanês

Páginas: 447

O livro conta as histórias de várias mulheres de classes sociais distintas, religiões diferentes e sofrimentos e alegrias parecidas! Mas o que une todas estas mulheres é o salão de beleza decadente de Mouna Al Husseine, uma libanesa xiita que ainda é solteira aos 37 anos e que sustenta a si mesma, uma tia idosa e uma mãe que a insulta por não ter se casado e garantido a tranquilidade da família com um dote generoso!

O livro é muito interessante porque narra vários acontecimentos ocorridos no Líbano como: a ocupação síria, a questão dos refugiados palestinos, a guerra civil, o assassinato de Rafik Hariri e a reconstrução das cidades atingidas pela guerra.

Além das questões de história e geografia, o livro também revela detalhes da vida dos libaneses comuns que lutam pra sobreviver. Mas a alta sociedade libanesa não fica de fora e vários detalhes sórdidos são contados neste livro.

Mouna nem sempre teve uma vida tão sofrida, muito pelo contrário mas sua vida mudou pra pior após um ataque israelense, onde um míssil atingiu sua casa em Sidon e matou seus irmãos e o pai. Ela, a mãe e a tia sobreviveram porque estavam fora da cidade no momento do ataque. Como perdeu todas as posses da família, teve que se virar pra sustentar a mãe ranzinza e a tia idosa!

Mouna apesar de bela não conseguiu arranjar um marido e aos 37 anos sofre uma grande decepção ao se envolver com um homem comprometido. Mas depois de sofrer bastante parece que Mouna está prestes a ter um bom marido!

Apesar de ser uma boa profissional da beleza, Mouna tem poucas clientes e seu decadente salão não está localizado em uma área comercial. Com uma assistente reservada e clientes que não pagam direito e reclamam de tudo que a pobre cabeleireira faz .... parece não ter futuro o negócio que mantêm ! Mas seu humilde salão de beleza vira um ponto que une mulheres de mundos distintos. O que Mouna, Amal, Lailah, Nina, Imaan e Nadine tem em comum? Bom isso eu não posso revelar, terá que ler para descobrir!

O livro traz histórias de várias mulheres sob o ponto de vista das libanesas de diferentes classes sociais e religiões! O livro tem uma narrativa envolvente e te faz grudar no livro a cada capítulo pra saber o que vem em seguida!

Alah Maak!